Glaucoma é uma doença ocular que pode danificar irreversivelmente o nervo óptico e levar à cegueira. É considerada a segunda causa de problemas de cegueira ao redor do mundo e afeta mais de 60 milhões de pessoas. Apesar de ser uma doença silenciosa, pode ser detectada através de exames oftalmológicos regulares.
Existem diversos tipos e causas de glaucoma, mas todos têm um fator em comum: aumento da pressão intraocular. Essa pressão intraocular é a pressão que o fluido produz dentro dos olhos. Quando ela está elevada, pode danificar o nervo óptico, causando perda gradual da visão.
O glaucoma não tem cura, mas os danos causados pelo aumento da pressão intraocular podem ser controlados com tratamentos eficazes. Neste artigo, vamos abordar os sintomas, os tratamentos, e medidas de prevenção do glaucoma para que você possa identificar a doença precocemente e iniciar o tratamento o mais rápido possível. Acompanhe!
O que é glaucoma?
O glaucoma é uma doença ocular crônica que afeta a capacidade do olho de drenar o fluido, podendo causar danos irreversíveis ao nervo óptico e, se não for tratado, levar à cegueira.
O glaucoma é uma doença ocular crônica que pode causar danos irreversíveis à visão. Sua principal causa, é um aumento da pressão intraocular, que pode danificar o nervo óptico e levar à perda de visão. Assim, o glaucoma pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em idosos. A doença geralmente é causada pelo aumento da pressão intraocular, que pode afetar, além do nervo óptico, as fibras nervosas que conectam o olho ao cérebro.
Esta doença geralmente é associada a uma pressão intraocular (PIO) elevada, que é a pressão dentro do olho, mas também pode ocorrer em pacientes com pressão normal. A pressão intraocular é medida por um profissional de saúde durante a consulta com oftalmologista e, por isso, é importante que médicos e pacientes estejam sempre atentos às mudanças nas medidas de pressão. Além disso, existem outros sintomas que podem indicar Glaucoma, como dor de cabeça, enxaqueca, visão embaçada, mudanças na percepção de cores e ruídos no olho. Por conta disso, consultas regulares com o oftalmologista são fundamentais para o diagnóstico e o monitoramento da doença.
O Glaucoma também pode ser hereditário ou adquirido, dependendo da raiz da doença, e é muito importante que um oftalmologista seja consultado para que os riscos de desenvolvimento da doença sejam verificados.
Existem dois principais tipos de glaucoma: O glaucoma de ângulo aberto e o de ângulo fechado. O ângulo aberto é o que mais ocorre pois é tipo mais comum e afeta cerca de 80% dos pacientes diagnosticados com glaucoma. Já o tipo ângulo fechado é o que ocorre menos sendo pouco comum, mas pode ser mais grave, pois pode causar danos irreversíveis à visão em um curto período de tempo.
Os sintomas do glaucoma geralmente não são perceptíveis até que a doença esteja avançada, sendo que os primeiros sinais podem incluir alterações na visão periférica e campos visuais reduzidos. Se não for tratada, a doença progride lentamente e leva à cegueira total.
O tratamento geralmente envolve medicações para baixar a pressão intraocular, mas procedimentos cirúrgicos também podem ser necessários para alguns pacientes. O uso de colírios para prevenção do glaucoma também pode ser recomendado.
Existem vários tipos de glaucoma, mas os dois principais são glaucoma de ângulo aberto e glaucoma de ângulo fechado. A seguir, falaremos com mais detalhes sobre eles.
Tipos de glaucoma
Glaucoma de ângulo aberto
O glaucoma de ângulo aberto é o tipo mais comum e representa aproximadamente 90% dos casos de glaucoma nos Estados Unidos.
Neste caso, o glaucoma ocorre quando o fluido no olho não é drenado adequadamente por causa do desenvolvimento anormal dos ângulos entre a córnea e a íris (parte da camada externa do olho). Isso pode impedir que o fluido seja drenado adequadamente e causar pressão intraocular elevada, que pode danificar o nervo óptico e causar perda da visão.
Glaucoma de ângulo fechado
O glaucoma de ângulo fechado é um tipo menos comum, representando apenas 10% dos casos nos Estados Unidos.
Este tipo de glaucoma também é conhecido como glaucoma aquoso e geralmente afeta adultos mais velhos. Ocorre quando os canais que drenam o fluido no olho estão bloqueados, impedindo que o fluido seja drenado adequadamente. Isto também pode causar pressão intraocular elevada dentro do olho, danificando gradualmente o nervo óptico e levando, assim, à perda da visão.
Sendo assim, é importante consultar um especialista para identificar a causa do glaucoma e o seu tipo. Desse modo, o tratamento será objetivo e o alívio dos sintomas, mais efetivo.
Temos também, o Glaucoma congênito e o Glaucoma Secundário
Glaucoma congênito:
É uma forma rara de glaucoma que afeta bebês e recém-nascidos. Apresenta sintomas como um olho que parece maior que o outro, nebulosidade em um olho e lacrimejamento.
Glaucoma Secundário:
Glaucoma secundário é aquele que ocorre como resultado de outra doença ou condição do corpo do paciente. É o caso da diabetes e da catarata que, se não forem controladas, podem levar o paciente a desenvolver glaucoma.
Aproveite e veja mais detalhes no nosso artigo: Tipos de Glaucoma
Sintomas do glaucoma
Os sintomas do glaucoma são, na maioria das vezes, imperceptíveis no início da doença. Por isso, é importante fazer exames de rotina com um médico oftalmologista para detectá-lo precocemente. Os principais sintomas do glaucoma incluem:
Os sintomas do glaucoma podem incluir:
– Visão turva ou embaçada;
– Diminuição do campo visual;
– Percepção de halos ao redor das luzes;
– Dor ocular;
– Náuseas e vômitos (em casos raros).
– Pressão ocular alta.
Como mencionamos, o glaucoma pode causar danos irreversíveis ao nervo óptico e à visão, por isso é importante procurar tratamento o quanto antes. Se você apresentar qualquer um dos sintomas acima, consulte um médico imediatamente.
Veja mais em: Os sintomas do Glaucoma
Quais são os fatores de risco?
O glaucoma é uma doença ocular que pode causar danos irreversíveis à visão. Por isso, é importante identificar os fatores de risco para o glaucoma, a fim de prevenir ou retardar o seu desenvolvimento. Alguns fatores de risco para o glaucoma são: a idade avançada, a história familiar da doença, o elevado nível de pressão intraocular e algumas doenças oculares pré-existentes, como a catarata.
Alguns fatores de risco devem ser analisados, como:
- Histórico familiar
- Pressão intraocular elevada
- Ter mais de 40 anos
- Pressão arterial alta ou persistentemente alta
- Uso prolongado de medicamentos à base de corticoides
- Distúrbios oculares, como como descolamento de retina ou tumores
Tratamento do glaucoma
A principal causa do glaucoma é a elevação da pressão intraocular, que pode ser causada por diversos fatores. Por isso, existem diversos tratamentos para a doença, incluindo medicamentos, cirurgia e terapia a laser. Assim, o tratamento é baseado na severidade da doença e nos danos causados ao nervo óptico.
Os principais objetivos do tratamento são reduzir a pressão intraocular e evitar ou retardar o avanço da doença. Medicamentos para glaucoma são geralmente administrados por via oral ou tópico, e podem incluir beta-bloqueadores, prostaglandinas, agonistas da adrenocorticotropina e outros.
O principal tratamento para o glaucoma é a prescrição de colírios para reduzir a pressão dos olhos. Existem vários colírios disponíveis para tratar o glaucoma, que são diferentes em termos de química, efeitos e recomendações de uso. Nem todos os colírios estão disponíveis em todos os países, e alguns só são aprovados para uso em determinadas partes do mundo. Algumas medicações para o glaucoma são administradas por via oral ou injetada no olho, mas a maioria dos pacientes são tratados com colírios.
É importante para os pacientes seguirem as instruções fornecidas por seus médicos para que possam alcançar os melhores resultados possíveis do tratamento. Além do uso de colírios para tratar o glaucoma, existem outros tratamentos disponíveis, como cirurgias e terapias alternativas. O tratamento cirúrgico é eficaz para controlar a pressão intraocular, mas exige que o paciente realize uma anestesia geral em alguns casos.
Da mesma forma, a cirurgia para glaucoma pode ser realizada para abrir o canal de drenagem do olho ou para implantar um stent no canal de drenagem. Além disso, a terapia a laser pode ser usada como um tratamento adjuvante ou até mesmo primário em alguns casos.
O glaucoma é uma doença grave e sem cura, mas não é fatal se for tratada corretamente. O tratamento apropriado, como colírios, cirurgias e terapias alternativas, pode ajudar a prevenir ou controlar a progressão da doença glaucomatosa.
Prevenção do Glaucoma
O glaucoma é uma doença ocular que pode causar danos irreversíveis ao nervo óptico e levar à cegueira. Por isso, é importante realizar exames de rotina para detectá-lo precocemente e iniciar o tratamento o mais rápido possível. Por isso, é importante manter um controle constante desses fatores para evitar o desenvolvimento da doença.
Existem várias formas de prevenção do glaucoma, que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento da doença. Algumas das medidas preventivas incluem:
– Controle regular da pressão ocular: A pressão ocular elevada é um fator de risco importante para o glaucoma. Por isso, é importante manter a pressão ocular sob controle, através de exames regulares e tratamento médico.
– Prevenção de lesões oculares: Lesões nos olhos podem aumentar o risco de glaucoma, portanto é importante proteger os olhos contra possíveis traumatismos.
– Manutenção de uma boa saúde geral: Algumas condições médicas, como diabetes e hipertensão arterial, estão associadas a um maior risco de glaucoma. Por isso, é importante manter uma boa saúde geral, através da alimentação adequada e do exercício físico regular.
É importante ressaltar que o Glaucoma não tem cura completa, mas os tratamentos podem ajudar a controlar e prevenir a progressão da doença. Existem vários tratamentos disponíveis, como medicações, procedimentos cirúrgicos e laser, além de dietas que possam ser usadas para auxiliar o controle da pressão ocular e também o uso de colírios de prevenção. É importante consultar um oftalmologista para que se possa escolher o melhor tipo de tratamento para o seu caso.
Conclusão
Como vimos, o glaucoma é uma doença ocular que pode causar danos irreversíveis ao nervo óptico e levar à cegueira. Desse modo, existem vários tipos e causas de glaucoma, mas a maioria dos casos é classificada como de ângulo aberto, que não tem sintomas nos estágios iniciais.
Assim, a melhor maneira de detectar o glaucoma é através de um exame ocular completo com um oftalmologista.
O tratamento para glaucoma geralmente envolve a administração de colírios para reduzir a pressão intraocular, mas em casos mais avançados, uma cirurgia pode ser necessária.
Referências
Guimarães, Ricardo – Ebook tudo sobre o Glaucoma – Hospital de Olhos