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Catarata avançada tem cura?

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A catarata é uma doença ocular que causa a opacidade do cristalino, impedindo a passagem da luz para a retina. Esta estrutura é responsável por focalizar os raios luminosos e iniciar o processamento da imagem, formada na retina. 

Também conhecido como lente natural do corpo, o cristalino pode apresentar opacificação (perda de transparência) total ou parcial, caracterizando a doença de catarata. 

Portanto, pacientes que possuem catarata apresentam visão embaçada, tendo dificuldade de enxergar. 

Os casos mais graves da doença podem levar à cegueira, portanto, é crucial iniciar o tratamento assim que o paciente obtiver o diagnóstico. 

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 38% das mulheres com mais de 60 anos possuem catarata. Em contrapartida, os homens representam 29% dos diagnósticos da doença

Além disso, a patologia é responsável por 49% dos casos de cegueira no país, segundo informações do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). 

Ainda de acordo com o IBGE, em média, 30% dos brasileiros acima dos 60 anos sofrem com a doença. Já em idosos entre 65 e 74, a prevalência é de 33,9%. Entre as pessoas com 75 anos ou mais, 55,5% convivem com a catarata. 

Apesar do alto índice de catarata em pessoas mais velhas, a boa notícia é que ela é tratável e pode ser curada

O tratamento definitivo é feito por meio de cirurgia e os pacientes recuperam a visão logo após o procedimento. 

Neste artigo, vamos abordar quais os principais sintomas da catarata em estágio avançado e como funciona a cirurgia para tratar a doença.

O índice de pessoas com a doença aumenta, conforme o avançar da idade
Em idosos acima de 75 anos a prevalência de catarata é de 55,5%. (Foto: Envato Elements)

Leia também: Colírio após cirurgia de catarata

Principais sintomas da catarata

Assim que obtiver o diagnóstico, o paciente precisa iniciar o tratamento da doença. Por isso, fique atento aos sintomas:

 

  • Visão turva (embaçada), como se você usasse um óculos com a lente suja;

  • Dificuldade para enxergar na claridade, ambientes com muita luz solar ou luz forte;

  • Visão dupla;
  • Problemas para dirigir à noite, especialmente, quando há muitos carros com faróis acesos no sentido contrário;

  • Dificuldade para ler livros ou outros materiais.

 

Caso você tenha notado um desses sintomas ou esteja convivendo com eles atualmente, agende uma consulta com o oftalmologista para investigar as causas do problema. 

Tratamento para catarata 

A cirurgia é o procedimento mais indicado para tratar a catarata. Com o avanço da tecnologia, a intervenção está cada vez mais segura e efetiva. 

O procedimento consiste na remoção do cristalino opaco e no implante de um novo artificial. A cirurgia pode ser realizada em qualquer idade e, geralmente, os pacientes recuperam a visão logo após o procedimento.

Vale ressaltar que não há necessidade de deixar a doença avançar para realizar a cirurgia. Ela pode ser feita já nos estágios iniciais

O tempo de recuperação não é longo, sendo que o paciente estará liberado para voltar às suas atividades de rotina em poucos dias. Apesar disso, é necessário evitar o contato dos olhos com a água da piscina e da praia na primeira semana. 

Além disso, recomenda-se o uso de um óculos escuro para bloquear o contato do olho com a poeira e o vento. 

Ainda que este seja o único tipo de tratamento definitivo para a catarata, o oftalmologista precisa avaliar a condição do paciente. Em casos de não ser possível realizar a cirurgia no momento, o médico pode indicar o uso de lentes de contato ou auxílios oculares.

No Brasil, são realizadas aproximadamente 500 mil cirurgias de catarata por ano
Apesar de ser o único tipo de tratamento definitivo para a catarata, o oftalmologista precisa avaliar se o paciente está apto a fazer a cirurgia. (Foto: Envato Elements)

Como funciona a cirurgia de catarata?

Com o avanço da tecnologia a cirurgia de catarata está cada vez mais segura e eficaz. Atualmente, não é necessário submeter o paciente à anestesia geral

O médico faz uma pequena incisão de aproximadamente dois milímetros, aspira o cristalino danificado e o substitui por um artificial. 

Na maioria dos casos, não é necessário realizar sutura ou pontos no olho, deixando o processo de cicatrização acontecer naturalmente. 

A importância de cuidar dos olhos

Assim como nos outros tipos de doença, a prevenção sempre será o melhor remédio e a receita é a mesma: manter uma alimentação saudável durante a vida e praticar atividade física. 

Além disso, outros cuidados podem ser tomados para evitar o surgimento da catarata. Evite exposições prolongadas do olho aos raios solares, pois a longo prazo, eles podem danificar o cristalino. 

Consumir alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais também são aliados. Dê preferência a produtos ricos em vitamina C e acrescente-os na dieta regularmente. 

A Diabetes é uma doença crônica que pode causar catarata. Portanto, evite consumir alimentos ricos em açúcar e dê atenção ao seu nível de glicose no sangue.

Outro fator de risco é o cigarro. As substâncias do produto aumentam a liberação de radicais livres no organismo, acelerando o envelhecimento das células e a deterioração do cristalino.

O paciente pode retornar às atividades de rotina em alguns dias
Com o avanço da tecnologia a cirurgia de catarata está cada vez mais segura e eficaz. (Foto: Envato Elements)

Conclusão

A doença de catarata possui tratamento, mesmo nos estágios mais avançados. A cirurgia é o único procedimento para curar a doença definitivamente. O cirurgião faz uma incisão no olho, remove o cristalino danificado e o substitui por outro artificial. 

A cirurgia é rápida e o paciente pode retornar às atividades de rotina alguns dias após o procedimento. Na primeira semana, deve-se evitar o contato do olho operado com a água do mar e da piscina, assim como é aconselhável utilizar um óculos escuro para proteger os olhos da poeira. 

Após a cirurgia, o oftalmologista pode prescrever o uso de alguns colírios para auxiliar no processo de recuperação. Ficou interessado? Clique aqui e conheça a linha de colírios fitoterápicos da Luvera

Dr. Pedro Silveira

- Estudou Oftalmologia na instituição de ensino Instituto Barraquer de Barcelona - Espanha - Estudou Medicina na instituição de ensino Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo CRM/SP 31197

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- Estudou Oftalmologia na instituição de ensino Instituto Barraquer de Barcelona - Espanha - Estudou Medicina na instituição de ensino Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo CRM/SP 31197

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