O glaucoma é uma doença ocular que aumenta a pressão nos olhos e causa lesões nos nervos ópticos. Apesar de ser silenciosa no início, o seu desenvolvimento pode levar à cegueira. Por isso, deve ser tratada o mais cedo possível para evitar os danos no comprometimento visual do paciente.
O glaucoma congênito é uma forma rara da doença que afeta recém nascidos e crianças. Sua principal causa é uma anomalia na estrutura do olho que impede o dreno normal de fluidos, o que aumenta a pressão intraocular, danificando os nervos ópticos.
A doença precisa de tratamento imediato após o diagnóstico, que pode ser feito ainda na maternidade. O nome do exame é conhecido como “teste do olhinho”.
Estima-se que 1 em cada 10 recém nascidos sejam diagnosticados com glaucoma congênito, sendo mais prevalente em meninos. Além disso, a doença geralmente está associada a outras anomalias na formação do globo ocular ou do corpo, coincidindo com outras síndromes, como a rubéola congênita, por exemplo.
Neste artigo, nós vamos te explicar como funciona o exame do olhinho, quais são os principais sintomas e como tratar o glaucoma congênito.
Quais são os principais sintomas do glaucoma congênito?
Como já falamos acima, o glaucoma congênito é uma doença silenciosa e traiçoeira, podendo levar a sérios comprometimentos visuais do paciente. Para que isso seja evitado, é preciso ficar atento aos sinais que o bebê dá já nas primeiras semanas de vida. Dentre os principais sintomas, estão:
- Sensibilidade à claridade (luz, sol);
- Lacrimejamento constante;
- Espasmos na pálpebra.
Esta é a tríade clássica de sintomas que podem indicar a presença da doença. No entanto, uma característica bem marcante do glaucoma congênito é o aumento do globo ocular, deixando o olho grande e saltado. Também percebe-se que a íris possui uma cor mais azulada.
Como tratar o glaucoma congênito?
Diferente dos demais tipos de glaucoma, que podem ser tratados apenas de forma clínica, com o uso de colírios, o do tipo congênito necessita de cirurgia.
O diagnóstico é feito no bebê, ainda na maternidade, por meio do “teste do olhinho”. Por isso, é muito importante realizar o exame na criança nos primeiros dias de vida.
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Por que o teste do olhinho é necessário?
Como você pode perceber, o glaucoma congênito é uma doença grave que, se não tratada, pode levar a sérios problemas visuais e/ou até à cegueira. Portanto, quanto antes for feito o diagnóstico, mais fácil será controlar os danos nos nervos ópticos do bebê.
Para isso, existe o “teste do olhinho”, que é o exame padrão ouro utilizado pelos médicos, ainda na maternidade, para identificar possíveis anomalias ou sintomas na visão do recém nascido.
O teste é eficaz e simples, com duração média de 3 minutos. Pode ser feito até 30 dias após o nascimento da criança. O médico coloca um feixe de luz no olho do bebê e observa se há reflexo das pupilas.
Em crianças com a visão normal, o reflexo apresenta coloração avermelhada, com aspecto homogêneo e alinhado. Em casos de outra cor ou aspecto, o médico pode encaminhar o paciente ao oftalmologista para avaliar o possível diagnóstico de glaucoma congênito, que pode ser confirmado com a realização de outros exames.
Portanto, o teste do olhinho é realizado para identificar possíveis alterações na visão do bebê nos primeiros anos de vida. Também ajuda o médico a observar outros possíveis problemas que possam existir na visão da criança, como catarata congênita, traumas e infecções.
Conclusão
O glaucoma congênito é uma doença ocular rara, mas que pode afetar qualquer criança. Por ser uma condição grave, que pode levar à cegueira, é necessário ficar atento aos principais sintomas da doença: sensibilidade à claridade (luz, sol), lacrimejamento constante, espasmos na pálpebra. Esta é a tríade clássica, avaliada pelo médico para identificar possíveis alterações na visão do bebê.
O diagnóstico é feito no bebê, ainda na maternidade, por meio do “teste do olhinho”. Por isso, é muito importante realizar o exame na criança nos primeiros dias de vida.
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